quarta-feira, 27 de maio de 2009

Trabalho preventivo sobre drogas - Problema seu, meu, nosso


Consumir drogas ou não é uma questão de opção – uma opção que deve ser feita com conhecimento de causa.

No entanto, há demasiadas pessoas no mundo que estão mal informadas sobre os efeitos potencialmente devastadores das drogas.

Milhões de pessoas, no mundo inteiro, são diretamente afetadas pelo problema da droga: aqueles que a consomem e as suas famílias.

A sua vida é abalada, perdem a saúde, interrompem os estudos ou perdem o emprego, provocam a ruptura da sua família.

Os toxicodependentes, bem como os seus familiares e amigos, precisam de saber que há uma saída para o problema da droga e que é possível obter ajuda, sob diferentes formas, em função das necessidades e da situação de cada um.

É por esta razão que necessitamos trabalhar em prol de uma educação melhor e de uma maior sensibilização, a fim de prevenir o abuso de drogas.

A dependência química é uma doença crônica, caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes de utilização de uma determinada substância para obter a sensação de bem-estar e de prazer, aliviando sensações desconfortáveis como ansiedade, tensões, medos, entre outras. E se apresenta sob duas formas: a dependência física e psicológica da substância.

A dependência física é caracterizada pela presença de sintomas físicos extremamente desagradáveis que surgem quando o indivíduo interrompe ou diminui de forma abrupta o uso da droga, o que constitui na síndrome de abstinência.

Quanto à dependência psicológica, as principais características compreendem um intenso estado de mal estar psíquico, levado por sintomas de ansiedade, depressão, dificuldades de concentração, entre outros, a partir do momento em que o indivíduo pára de ingerir a droga na freqüência e quantidade habituais.

Nesse caso, o dependente tem a sensação de ser incapaz de realizar qualquer atividade cotidiana sem o consumo da droga, mesmo que não tenha nenhum sintoma físico característico da abstinência.

Tratamento:

A internação é parte do tratamento, e não uma única estratégia. Ela é utilizada com o objetivo de desintoxicar o indivíduo, e não implica na cura da dependência química.Após o período de internação (quando necessária), o acompanhamento continuado é a estratégia mais indicada nos quadros de dependência química.

Dessa forma, o tratamento multidisciplinar permitirá ao indivíduo lidar com os sintomas de abstinência, que poderão estar mais amenos.

O tratamento psicológico da dependência química visa mostrar ao paciente que ele possui em si próprio meios de enfrentamento de situações desconfortáveis sem a utilização de drogas. Como já foi dito, os aspectos psicosociais exercem um papel muito importante na manutenção da doença, pois passados os sintomas de abstinência, são eles que permanecem.

Assim, o acompanhamento de um psicólogo é de extrema relevância para o tratamento da dependência química, pois mais importante do que a abstenção das substâncias que causaram a dependência, é manter o indivíduo afastado das drogas, que será um desafio constante na vida do paciente.

Necessitamos de uma orientação mais sistemática por parte dos governos.

Precisamos levar as pessoas a compreenderem que as drogas são ilegais porque são um problema; não são um problema por serem ilegais.



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