segunda-feira, 9 de março de 2009

***O comportamento de uma matilha de lobos***


Introdução a Como é o comportamento de um matilha de lobos?

comportamento dos lobos
Os lobos costumam viver em grupos organizados hierarquicamente. A natureza das matilhas de lobos está mais relacionada à ordem do que com a ferocidade. A complexa dinâmica da matilha de lobos se assemelha mais à de uma turma de adolescentes que a um grupo de animais selvagens. É claro, eles ainda espreitam a presa, como alces (em inglês) ou coelhos (em inglês) e travam lutas ferozes uns com os outros, mas você vai descobrir que esses caninos obedecem a uma hierarquia de grupo incrivelmente sofisticada.
Os lobos se organizam naturalmente em matilhas para manter a estabilidade e ajudar na caçada. As matilhas são geralmente grupos de três a sete lobos liderados por um macho alfa e uma fêmea alfa - ou casal alfa [fonte: Busch]. A partir daí, os filhotes do casal e possivelmente lobos mais jovens sem parentesco compõem o resto da matilha.Um por todos e todos por um
O líder da matilha não é necessariamente o macho alfa [fonte: Busch (em inglês)]. A fêmea alfa pode liderar em certos grupos, uma vez que a classificação dos lobos se baseia na força e na capacidade de ganhar lutas. Embora outros lobos dentro da matilha possam copular quando as presas são abundantes, o casal alfa normalmente é o único a se acasalar. Várias lobas na mesma matilha podem, no entanto, causar problemas porque lutam umas com as outras com mais freqüência do que os machos [fonte: Busch (em inglês)].
O lobo beta vem a seguir. Eles atuam como o segundo em comando, tomando posse caso o macho alfa morra e possivelmente acasalando também com a fêmea alfa. Quando um alfa fica fraco ou muito velho para liderar a matilha de maneira eficaz, o lobo beta pode desafiá-lo para uma briga, depois da qual o vencedor assume o comando.
No degrau inferior da escada, está o lobo ômega, que é o mais fraco e com o qual a matilha menos se preocupa. Aviltado por outros membros, o lobo ômega recebe a violência da agressão no mundo dos lobos, particularmente durante brigas entre matilhas [fonte: Busch]. Às vezes, esse antagonismo culmina no ponto em que o lobo ômega deixa a matilha e parte para viver isolado do grupo. Mas o lobo ômega também instiga a brincadeira entre os lobos para aliviar as tensões.
Nesse ambiente de lei do cão (ou lei do lobo), qual é o comportamento que prevalece? Eles se odeiam ou s­implesmente têm uma maneira diferente de demonstrar afeição?


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***Morcegos***



Como e por que os morcegos se penduram de cabeça para baixo o dia todo? Introdução
À noite, os morcegos se lançam no ar e agarram centenas de insetos e outros pequenos animais. Mas durante o dia, eles praticamente não se movem, passam o tempo pendurados de cabeça para baixo em um lugar isolado, como no teto de uma caverna, na parte de baixo de uma ponte ou no interior de uma árvore esburacada.Há algumas razões diferentes para os morcegos se empoleirarem dessa maneira. Em primeiro lugar, isso os deixa na posição ideal para alçar vôo. Ao contrário dos pássaros, os morcegos não conseguem se lançar no ar a partir do chão. Suas asas não produzem elevação suficiente para alçar vôo sem um impulso inicial e seus membros inferiores são tão pequenos e pouco desenvolvidos que eles não conseguem correr para acumular a velocidade necessária para alçar vôo. Em vez disso, eles usam as garras dianteiras para subir até um lugar alto e se lançam de lá para iniciar o vôo. Dormindo de cabeça para baixo, em um lugar alto, eles ficam prontos para voar se precisarem escapar do abrigo. Um grande morcego marrom se prepara para se lançar de uma árvore. O grande morcego marrom é uma das espécies mais comuns de morcegos na América do Norte e do Sul. Eles se empoleiram em grandes colônias, muitas vezes em sótãos, celeiros e outras estruturas feitas pelo homem.
Ficar pendurado de cabeça para baixo também é uma ótima maneira de se esconder do perigo. Durante as horas em que a maioria dos predadores está atuando (principalmente pássaros predadores), os morcegos se reúnem em um lugar onde poucos animais pensariam em olhar e que muitos deles não conseguem alcançar. Isso permite que eles desapareçam do mundo até que a noite chegue de novo. Também existe pouca competição para conseguir esses locais de abrigo, já que outros animais voadores não têm a habilidade de se pendurar de cabeça para baixo.
Os morcegos possuem uma adaptação fisiológica única que os permite se pendurar dessa maneira sem fazer nenhum esforço. Se você quer apertar um objeto, precisa contrair vários
músculos em seu braço, que estão ligados ao seus dedos pelos tendões. Quando um músculo se contrai, ele puxa um tendão, que faz um de seus dedos fechar. As garras de um morcego se fecham da mesma maneira, mas seus tendões estão ligados apenas à parte de cima do corpo, e não a um músculo. Para se pendurar de cabeça para baixo, um morcego voa até essa posição, abre suas garras com outros músculos e encontra uma superfície para agarrar. Para fazer com que as garras se prendam a uma superfície, o morcego simplesmente relaxa o corpo. O peso da parte superior do corpo puxa para baixo os tendões ligados às garras, fazendo com que elas agarrem. As articulações das garras travam nessa posição, e o peso do morcego as mantém fechadas.
Como conseqüência, o morcego não precisa fazer nada para ficar pendurado de cabeça para baixo. Ele só precisa fazer algum esforço para se soltar, flexionando os músculos que fazem com que suas garras abram. Como as garras permanecem fechadas quando o morcego está relaxado, um morcego que morre enquanto está empoleirado irá continuar de cabeça para baixo até que alguma coisa (outro morcego, por exemplo) o solte.


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***Os leopardos***




Como os leopardos conseguem matar animais maiores que eles? De 1918 a 1926, um assassino serial fez vítimas entre os aldeões de uma região remota no Himalaia, Índia (em inglês). Em uma área com 1,3 mil quilômetros quadrados, 125 pessoas morreram, seus corpos foram selvagemente destroçados e devorados. Por anos, os moradores da região se trancavam voluntariamente em suas casas ao anoitecer, apavorados diante da perspectiva de encontrar o cruel assassino. A despeito de precauções como essas, o matador ainda assim conseguiu invadir uma casa e levar uma criança [fonte: Sunquist and Sunquist (em inglês)].
O culpado terminaria conhecido como "o
leopardo (em inglês) devorador de homens de Rudraprayag". O animal, que havia desenvolvido um apetite especial por vítimas humanas, foi por fim rastreado e abatido pelo caçador Jim Corbett. O feito de Corbett foi tão apreciado pelo governo indiano que um parque nacional do país foi batizado em sua homenagem.Seres humanos em geral não constam do cardápio dos leopardos. No entanto, isso não impediu que um felino matasse 125 pessoas entre 1918 e 1926 em aldeias indianas no Himalaia.
Como no caso dos
leões (em inglês), leopardos que se alimentam de humanos são exceção e não regra. Em 2004, moradores de Bombaim, Índia, registraram pelo menos 12 ataques supostamente realizados por leopardos. Surpreendentemente, os responsáveis pelo controle da fauna não atribuíram a responsabilidade aos grandes felinos sanguinários. Em lugar disso, afirmaram que os incidentes eram causados pela presença de moradores demais nas cercanias do Parque Nacional Sanjay Gandhi, que abriga cerca de 30 leopardos [fonte: BBC (em inglês)]. Quando as populações humanas e as populações de predadores animais se chocam, as primeiras podem naturalmente se tornar presas.
Leopardos NegrosOs leopardos, conhecidos por sua pelagem pintada, podem ocasionalmente ser negros. Quando isso acontece, o grande felino recebe o nome de pantera. No caso, leopardos e panteras são a mesma espécie, com cores diferentes. O nome "pantera" também pode se referir ao
puma (em inglês) negro.Normalmente, os leopardos preferem se alimentar de gazelas (em inglês), antílopes (em inglês) e outros ungulados (animais dotados de cascos). Encontrados em diferentes habitats, de florestas tropicais a montanhas, os leopardos apresentam distribuição mais ampla no sul da África e sudeste da Ásia. Mas devido à caça e ao desflorestamento, todas as subespécies de leopardos são consideradas como em risco ou ameaçadas [fonte: San Diego Zoo (em inglês)].
Esses grandes felinos são os menores da família Felidae. Com peso da ordem de 59 quilos, em média, os leopardos têm metade do tamanho dos leões e
tigres (em inglês). Em, comparação, os tigres adultos, os maiores dos grandes felinos, pesam cerca de 226 quilos. Mas o que falta em tamanho aos leopardos lhes sobra em força. Com sentidos especializados e anatomia específica para a caça, eles podem ocasionalmente abater animais com até três vezes o seu tamanho [fonte: Schutze (em inglês)].


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***Rãs a beira da extinção***




Introdução a Rãs à beira da extinção

­extinção
É uma coisa rara testemunhar a extinção de uma classe inteira de animais. Não estávamos presentes para ver os dinossauros desaparecerem e o dodô foi apenas uma espécie de pássaro extinta - não é como todos os pássaros que lentamente desaparecem. Mas de acordo com muitos cientistas conservacionistas, é exatamente o que os anfíbios estão enfrentando: rãs e outros animais da classe dos anfíbios estão em vias de extinção, a menos que a comunidade conservacionista aja imediatamente.
National Geographic/Getty ImagesEstima-se que as rãs perderam 170 espécies apenas nos últimos 10 anosA classe dos anfíbios em geral (as rãs são somente o grupo mais populoso da classe, que também inclui as salamandras e as cecílias) esteve realmente em declínio por algum tempo. Poluição,
aquecimento global e destruição do habitat em conseqüência do desenvolvimento humano já cobraram um tributo pesado. As rãs, em particular, foram quem mais sofreram com isso, e estima-se que perderam 170 espécies apenas nos últimos 10 anos, com outras 1.900 em situação de ameaça, que é um degrau abaixo da designação de perigo de extinção (o que significa extinção iminente). Mas apenas parte da destruição é artificial. Um fungo identificado na última década parece estar acelerando exponencialmente a morte da população mundial de rãs. O chytrid fungus cobre a pele das rãs e torna seus poros não funcionais. Como as rãs contam com a pele porosa para hidratação e parte da respiração, o fungo essencialmente corta o suprimento de água e torna difícil a respiração, tornando inevitável a morte por desidratação.
Os cientistas acreditam que esse fungo pode ter começado a se espalhar pelo mundo nos anos 40, quando as rãs africanas de garras - uma das únicas espécies reconhecidas como
imunes aos efeitos do fungo - foram transportadas para todo o mundo para uso em pesquisa médica, especialmente em testes de gravidez. As rãs africanas põem ovos quando injeta-se nelas a urina de uma humana grávida. É possível que o fungo africano tenha então começado a atacar outras populações de rãs que não eram imunes a ele. A descoberta do chytrid fungus e seus efeitos devastadores na população de anfíbios levou ao desenvolvimento de um projeto de 500 milhões de dólares chamado Amphibian Ark, ou a Arca dos anfíbios).
A Arca dos anfíbios apela a todos os zoológicos, jardins botânicos e aquários ao redor do globo para que cada um recolha 500 membros de pelo menos uma espécie da classe dos anfíbios. O zôo deve limpar cada animal para se certificar de que o fungo não atacará a população protegida. Depois disso, deve isolar a população. A idéia é salvar membros de cada uma das aproximadamente 6.000 espécies remanescentes até que a ciência encontre um meio de deter a propagação do chytrid fungus na natureza. Assim que o fungo for controlado, os zôos libertarão as rãs, salamandras e cecílias de volta na natureza. Os conservacionistas vêem a ação protetora como um passo absolutamente necessário para garantir que as futuras gerações saibam como é o som de uma rã, que a América do Sul não fique infestada de
mosquitos portadores de doenças, e que remédios que salvam vidas continuem a ser extraídos de rãs. Os analgésicos contam com as rãs para pelo menos um ingrediente ativo e pesquisadores da AIDS encontraram uma substância química nas rãs que parece ter efeito anti-HIV.
Há rumores que dois terços das várias espécies de anfíbios na América Central e do Sul desapareceram. A rã de perna amarela da montanha quase desapareceu do Parque Nacional Yellowstone e a maioria dos membros remanescentes da espécie no parque tem o fungo. Em janeiro de 2007, o Japão encontrou os primeiros casos do fungo em sua população de rãs.




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***As piranhas***



As piranhas podem realmente devorar uma vaca em menos de um minuto?
por
Julia Layton - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Neste artigo
1.
Introdução a As piranhas podem realmente devorar uma vaca em menos de um minuto?
2.
Piranha!
3.
Alimentação da piranha: a trituração diária
4.
Mais informações
5.
Veja todos os artigos sobre Ciências da vida
Introdução a As piranhas podem realmente devorar uma vaca em menos de um minuto?

piranhas
Quando
Theodore Roosevelt (em inglês) veio a uma expedição de caça no Brasil em 1913, viu que o investimento valeu a pena. Em pé na ma­rgem do rio Amazonas, ele observou piranhas (em inglês) atacarem uma vaca (em inglês) com uma ferocidade chocante. Foi uma cena clássica: água em ebulição com piranhas em frenesi, muito sangue e, após um minuto ou dois, um esqueleto flutuando na superfície



Adek Berry/AFP/Getty ImagesPiranhas mantidas no Sea World em Jacarta desfrutam de um furor alimentar
Roosevelt ficou horrorizado e escreveu realmente um bocado sobre as criaturas cruéis e seu livro de 1914, "Through the Brazilian Wilderness" (título em português: "Nas selvas do Brasil"). Ele recontou as histórias de pessoas do local que foram comidas vivas e outras que perderam partes do corpo para as piranhas enquanto se banhavam no rio. "Elas são o
peixe (em inglês) mais feroz do mundo", declarou Roosevelt ao mundo. "Elas arrancam o dedo de uma mão que descuidadamente passa pela água; elas mutilam nadadores - em todas as cidades ribeirinhas no Paraguai (em inglês) há homens que foram mutilados dessa forma; elas despedaçam e devoraram qualquer homem ou animal ferido; o sangue na água as excita até a loucura". A lenda da piranha começara.
Boi-de-piranhaNo Brasil, existe a expressão "boi-de-piranha" que quer dizer a pessoa que o bode expiatório, aquele que leva a culpa em relação aos outros. A expressão vem de uma prática dos criadores de boi do Pantanal. Eles colocam um boi mais velho no rio para ser devorado pelo cardume enquanto o resto da boiada segue em frente.Hollywood tirou daí as informações para lançar o filme de terror de 1978 "Piranha" ("Quando piranhas carnívoras são soltas acidentalmente nos rios de um resort de verão, os hóspedes se tornam sua próxima refeição") e de 1981 "Piranha II: A Desova", além de uma refilmagem do filme B original a ser lançada ainda em 2008 [fontes: IMDb, Movie Insider]. A piranha assassina foi transposta para o século 21 com ainda mais sangue.Mas a reputação cruel é merecida? Roosevelt testemunhou o agora famoso incidente do devoramento da vaca no Brasil, onde as piranhas vivem em números especialmente altos. Contudo, elas são nativas e bastante comuns por todo o rio Amazonas e América do Sul - da
Argentina à Colômbia. Então os bovinos sul-americanos são uma refeição comum para esses peixes ferozes? E por que há vacas frequentando o rio Amazonas?
Peixe DenteO nome "piranha" é derivado da linguagem dos índios Tupis, nativos do Brasil. Ele é uma combinação da palavra tupi pira, ou "peixe" e ranha, que significa "dente".
Deixando de lado o relato do ex-presidente dos EUA, piranhas devorando uma vaca - ou um ser humano - até os ossos em menos de um minuto pode parecer um conto do vigário
. Será que isso pode ser possível mesmo para um bando de peixes de 25 cm e 1,3 kg?


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***Os camelos***




As corcovas dos camelos armazenam água?
Na realidade, uma corcova de camelo é um monte de gordura. Em um camelo saudável e bem alimentado, a corcova pode pesar até 35Kg! Seres humanos e a maioria dos animais armazenam suas gorduras misturadas com o tecido muscular ou em uma camada logo abaixo da pele. Camelos são os únicos animais que possuem corcova.
A corcova permite que o camelo possa sobreviver por um período bem longo de até duas semanas sem precisar se alimentar. Devido ao fato de normalmente os camelos viverem no deserto, onde a comida é escassa em longas distâncias, isso é importante.
Um camelo precisa de cerca de 20 litros de água por dia no verão. Entretanto, um camelo pode perder até 100 litros de água de seus tecidos corporais sem efeitos adversos. Uma coisa que um camelo pode fazer por conservar água é suportar grandes oscilações de temperaturas do corpo. Um camelo pode começar o dia a 35ºC e deixar que sua temperatura suba até 40ºC. Somente no final dessa faixa de temperatura máxima é que ele precisará
suar para evitar superaquecimento. Quando você compara essa faixa de temperatura com a faixa do corpo humano, em que meros 2 graus de aumento indicam uma doença, você percebe a vantagem.
Outros dados sobre o camelo:
um camelo adulto pesa entre 318 a 680 kg e tem até 2,1 metros de altura
camelos podem viver até a idade de cinqüenta anos
a gestação das camelas dura cerca de onze meses e elas dão à luz uma única cria
o camelo macho chega à maturidade aos cinco anos e a fêmea entre os três e quatro anos
na realidade, os camelos têm três pálpebras: duas delas possuem pestanas e uma terceira é fina
um camelo pode fechar suas narinas
o camelo, como os caprinos, come de tudo
camelos de carga podem carregar cargas de até 181kg por 40km em um dia


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