terça-feira, 28 de abril de 2009

Meningite

Etiologia
As bactérias são sem dúvida os agentes etiológicos mais importantes na meningite. Diversas espécies bacterianas têm capacidade de invadir a
barreira hemato-encefálica, sendo que as mais importantes são:
Estreptococos beta-hemolíticos do grupo B: um grupo de cocos Gram positivos que causa meningites em recém nascidos (crianças com menos de um mês de idade)
Haemophilus influenzae: um bacilo Gram negativo responsável por causar a maioria das meningites em lactentes com 1 mês a dois anos de idade. Era o maior causador da meningite antes da instalação de programas de vacinação, que foram muito eficientes em reduzir esses casos.
Streptococcus pneumoniae: um coco Gram positivo, o mesmo causador de muitas pneumonias, que causa meningite em pacientes de todas as idades, principalmente em idosos e portadores do HIV.
Neisseria meningitidis: também conhecido como meningococo, esse coco Gram negativo causa meningites em todas as idades. é conhecido por causar infecções em surtos, ou seja, grandes freqüências de infecções numa comunidade num curto espaço de tempo. Afeta comumente prisioneiros, recrutas militares e têm causado surtos entre os fiéis muçulmanos em sua peregrinação anual a Meca. Existem várias cepas imunológicas distintas do meningococo, porém os grupos A, B e C são os mais importantes.
Listeria mocytogenes: bacilo Gram positivo que frequentemente causa meningite em idosos, portadores do HIV, transplantados e pacientes com câncer, mas também pode afetar crianças pequenas.
Agentes etiológicos menos comuns incluem: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Klebsiella sp.
Saber a etiologia de uma meningite é fundamental para aplicar o tratamento adequado.

[editar]Fisiopatologia
Experimentos indicam que a
septicemia (circulação de bactérias no sangue) é o principal mecanismo de infecção das meninges. O meningococo, os estreptococos e outros agentes podem atravessar a barreira hemato-encefálica quando estão viáveis na circulação sangüínea. As bactérias também podem entrar diretamente pelo trato respiratório (estreptococos do grupo b) ou por fraturas cranianas (S. aureus)

[editar]Sintomas
A princípio os sintomas resultam da infecção e a seguir do aumento na
pressão intracraniana.
dor de cabeça alta;
febre alta e vômitos;
fotofobia;
Cefaléia, irritabilidade, delírio e convulsões;
Rigidez da
nuca, ombro ou das costas;
Aparecimento de
petéquias (geralmente nas pernas), podendo evoluir até grandes lesões equimóticas ou purpúricas;
Resistência à flexão do
pescoço.

[editar]Complicações e seqüelas
A meningite pode causar inúmeras complicações e sequelas neurológicas, como
epilepsia, infartos cerebrais e retardo mental em crianças. Por esse motivo o tratamento precisa ser rápido. Fora do sistema nervoso a meningite também pode causar complicações. A doença inflamatória pode levar ao choque séptico e distúrbios da coagulação. As bactérias podem também se difundir para outros locais, causando endocardite e pioartrite.Além disso há registros de perda de parte da audição.e também rigidez na parte frontal da cabeça.

[editar]Diagnóstico
Para diagnosticar a meningite é primordial exames de sangue e coleta de LCR, sendo este de maior importancia, trata-se de uma punção lombar onde será retirado o líquido cefalo-raquidiano para detectar qual o tipo de meningite (viral ou bacteriana) se for o caso. O LCR do paciente com meningite bacteriana tende a estar mais turvo, possivelmente purulento, e com taxa de
glicose diminuída e contagem celular aumentada. Com a coloração de Gram as bactérias podem ser visualizadas no líquido, e geralmente isso é suficiente para o diagnóstico. Algumas vezes é necessário realizar uma cultura do material para se encontrar as bactérias.

[editar]Tratamento
Para uma maior eficiência, o tratamento deve ser específico para o agente etiológico envolvido. No caso de meningites virais não há tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos graves e auto-limitadas. Para as infecções bacterianas o tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou a seqüelas neurológicas graves. Na impossibilidade de se conhecer o agente etiológico, o tratamento empírico deve ser feito com uma
cefalosporina de terceira geração mais vancomicina. Para bactérias conhecidas, o tratamento mais usado é o seguinte:
S. pneumoniae: Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g. Se houver resistência bacteriana pode se usar uma
cefalosporina ou vancomicina.
Meningococos:
Penicilina G 24 milhões de unidades ou ampicilina 12g.
H. influenziae:Ampicilina 12g
Estafilococos: ceftriaxona 4g ou cloranfenicol
L. monocytogenes:ampicilina 12g
A eficiência do tratamento específico costuma ser muito boa, exceto em pacientes imunossuprimidos.


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O que é meningite

É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente mais branda.
Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar. Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente.A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sangüinea
Pode ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo (bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida como septicemia.
Dura - Máter Camada mais externa, que na maioria dos casos não é atingida pela meningite.
Aracnóide Camada intermediária cujo nome vem das travessas finas que lembram a teia de aranha.
Pia - MáterCamada interna, que adere ao encéfalo e acompanha todo seu relevo
SintomasEm bebês de até um mês:irritabilidade, choro em excesso, febre, sonolência e moleira fica estufada, como se houvesse um galo na cabeça da criança;
acima desta idade:a criança ainda tem dificuldades de movimentar a cabeça;
a partir dos cinco anos:febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos em jato.
As meningites:
As meninges são membranas que recobrem o cérebro e a coluna vertebral. As meningites são infecções que acometem estas membranas. Vários são os agentes etiológicos: Bactérias, vírus, fungos e parasitas.
O que ocorre: Quando as meninges são atacadas por um microorganismo o corpo reage com suporte de leucócitos (células de defesa) para a região das meninges, lá a reação entre as células de defesa e o agente infeccioso causa uma reação inflamatória.
Esta reação inflamatória é característica pelo aumento do número de leucócitos e formação de anticorpos contra aqueles agentes. E é demonstrada através do líquor cefalorraquidermo que obtemos através da função lombar.
Como fica o líquor: O número de leucócitos aumenta, a reação de defesa faz aumentar a concentração de proteínas e a diminuir a de glicose (açúcar consumido pelas células). Podemos ver os agentes causadores através da Bacterioscopia. E, há a possibilidade de captarmos os anticorpos através de várias reações específicas (Pandy, Contra imunoeletroporese e reação de antígenos bacterianos) inclusive com a possibilidade do diagnóstico etiológico.
Quais os sintomas: febre alta e persistente, dor de cabeça, vômitos em jato rigidez de nuca são os sintomas principais em crianças acima de um ano de idade. Em crianças abaixo de um ano e com a moleira aberta, o aboulamento desta é um excelente sinal.
Em recém-nascidos a suspeita diagnóstica torna-se mais difícil, em geral, choro irritado, hipoatividade, hipo ou hipertemia e gemência devem chamar a atenção para um possível diagnóstico.
A suspeita diagnóstica deve ser feita o mais precoce o possível e a função lombar deve ser feita assim que indicada.
Tão importante quanto o diagnóstico da meningite (doença), ter o conhecimento do agente etmológico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Esteptococos pneumoniae entre outros) é muito importante pois através do seu encontro poderemos determinar o antibiótico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um dias) e a possibilidade da evolução com complicações ou não e, assim estar um passo a frente da doença.
A certeza de qual o agente causador é dada pela cultura do líquor, que apesar de demorada é positiva em média em 50% dos casos aqui no Brasil.
Assim é muito importante não iniciar o uso de um antibiótico (através de auto-medicação) ou indicada sem certeza diagnóstica dado por pessoa habilitada, pois apenas atrasa o diagnóstico da meningite e torna impossível o conhecimento do agente etiológico.
Apesar das importantes melhorias no diagnóstico (atualmente mais precoce) e no tratamento (baixa resistência dos micro-organismos aos antibióticos usados), a meningite ainda se mantém como uma das patologias mais preocupantes em nosso meio, isto porque é bem conhecida a frase "Quando não mata aleija". Isto em parte ainda é verdade, pois as sequelas ainda ocorrem, e vão desde leves dificuldades escolares até a paralisia cerebral, passando por várias formas de defeitos físicos e intelectuais, incluíndo a surdez parcial ou completa.
Em conclusão: A meningite, doença importante em nosso meio, tem atualmente rápido diagnóstico e tratamento eficaz. Desde que haja precocidade na investigação e esta não seja atrasada pelo uso inadequado de antibióticos.

Texto e imagemCorreio Braziliense


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Erva-mate combate colesterol e triglicerídeos, constata pesquisa


Novo Hamburgo - "Eu tomo chimarrão somente um vez por dia. Começo de manhã e sigo até a noite’’, brinca o agricultor Artidor Coelho, 55 anos. O ritual começa cedo, às 6 horas. O morador de Novo Hamburgo, que também tem uma chácara em Rolante, levanta e segue direto até a cozinha, onde coloca a água para esquentar e começa a preparar o bom e velho mate. "Não fico um dia sem ele.’’ Mais do que simples tradição, o hábito de tomar chimarrão pode trazer benefícios para a saúde. Isto porque a erva-mate, ingrediente usado na bebida preferida de muitos gaúchos, ajuda a combater triglicerídeos e colesterol, associados a doenças cardiovasculares. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada por acadêmicos de Biomedicina do Centro Universitário Feevale.
Conforme o estudo, o chimarrão degustado religiosamente por Coelho pode ajudar a reduzir em 29% o colesterol total e até 62% os triglicerídeos. "Fizemos um experimento com ratos, que se alimentaram com uma dieta inadequada e depois começaram a consumir extrato de erva-mate. O resultado foi uma diminuição bastante considerável desses níveis’’, conta a coordenadora do estudo, a professora Rejane Giacomelli Tavares.
Ação
O resultado foi atribuído à ação dos flavonóides, compostos químicos existentes na erva-mate, tão consumida no Estado. "Entretanto, as pessoas precisam ter uma dieta balanceada e fazer exercícios físicos porque a erva-mate é apenas um auxiliar’’, alerta. Mesmo sem conhecer a pesquisa, o hábito do agricultor, como de grande parte dos gaúchos, vem desde pequeno, quando tinha apenas 8 anos.
"Meu pai e eu levantávamos às 4 horas e íamos tomar chimarrão, ouvindo um radinho a pilha’’, recorda Coelho, ao lado da esposa, a dona de casa Elíria Corrêa Coelho, 55, que também gosta da bebida. O agricultor tem uma área de meio hectare, na cidade de Rolante, onde plantou erva-mate. "Agora já tenho 300 pés, porque 70 cultivo desde o ano passado’’, relata Coelho, também fabricante de cuias.
Chimarrão faz sucesso e é considerado indispensável
O chimarrão é também o companheiro de
trabalho do vigia Paulo Almeida de Oliveira, 59 anos. Com a cuia na mão, o morador do bairro Canudos enfrenta a rotina com muito bom humor. "Tenho tudo aqui para fazer o meu mate: cuia, bomba, térmica, erva’’, conta Oliveira. A bebida também faz sucesso entre os colegas na Prefeitura de Novo Hamburgo. "Sempre ofereço porque nunca deixamos de dividir a cuia e o pessoal toma junto’’, relata o morador do bairro Canudos.
A paixão pelo chimarrão começou aos 18 anos de idade, quando Oliveira via os pais. A tradição, porém, parece estar parando na família do vigia. "Tenho quatro filhos adultos e nenhum deles gosta.’’ A erva-mate é um dos ingredientes do café da manhã. Assim que acorda, Oliveira esquenta a água e arruma a cuia para saborear a bebida. "Primeiro o chimarrão, depois o café’’, frisa o vigia, que também toma o mate com a mulher, a dona de casa Onira da Silva de Oliveira, 55, quando chega em casa. "Este é o meu único vício’’, brinca.
Chá
"Eu não posso ficar sem o meu chimarrão", diz a calçadista aposentada Irena Maria do Nascimento Vieira, 84. A moradora da Rua Bartolomeu de Gusmão, no bairro Canudos, toma a bebida há mais de 50 anos. "Meu colesterol está baixo, talvez seja por isso, mas eu também coloco chá na erva-mate." Quando chega visita, a primeira pergunta de Irena é: "Aceita um chimarrão?". No bairro Industrial, mãe e filha têm o hábito de tomar chimarrão todos os dias, às 10 horas. A dona de casa Ivonete Flores, 44, e a aposentada Noeli Maria da Silva, 71, aproveitam o momento para conversar. "É um costume de muitos anos. O nosso chimarrão é sagrado, sempre no mesmo horário. Às vezes, algumas vizinhas fazem parte da roda", conta Ivonete.
O
empresário hamburguense Olário Strack, 44, conta que toma chimarrão desde criança e afirma que já se tornou um vício. "Quando não tomo o chimarrão falta alguma coisa, o dia não é o mesmo’’, frisa Strack, que começou a tomar mate com a mãe, aos 10 anos, e hoje não dispensa a bebida.


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Pesquisadora encontra substância anticancerígena em sucos de uva

Ouve-se com uma certa freqüência que o homem morre pela boca. Corroborando esta afirmação, estudos realizados nas últimas décadas atribuem à alimentação o fato de populações mediterrâneas serem menos propensas a doenças cardiovasculares. Passou-se a denominar Dieta do Mediterrâneo o tipo de alimentação de alguns povos da região do mar Mediterrâneo (Itália, Grécia, Portugal, Espanha, França, entre outros), composta basicamente de vegetais, frutas, cereais, azeite de oliva, peixe e acompanhada de vinho tinto. Mais tarde descobriu-se o que passou a ser denominado “Paradoxo Francês”, pois embora os franceses tenham uma dieta rica em gorduras saturadas são menos propensos a enfermidades cardíacas, fato atribuído ao consumo regular de vinho tinto.A partir destas constatações, o consumo moderado de vinho tinto, elemento comum nesses hábitos alimentares, passou a ser recomendado, pois estudos demonstram que alimentos e bebidas contendo flavonóides, antioxidantes que compõem o grupo dos polifenóis, exercem efeitos fisiológicos benéficos na prevenção de doenças crônicas causadas pelo estresse oxidativo sofrido por células, tecidos e órgãos.Se antes os alimentos eram avaliados em função da presença de certos nutrientes, como proteínas, carboidratos, lipídeos, nos últimos anos passaram a despertar, também, interesse em relação a compostos que protegem o organismo. Embora fossem desenvolvidos estudos exclusivos sobre o vinho, são limitadas as pesquisas específicas e detalhadas sobre a presença de antioxidantes no suco de uva.Esses estudos assumem particular importância no Brasil, décimo exportador mundial de suco de uva, que vende principalmente para os EUA, Japão e Canadá e que ampliou sua produção de 0,15 a 0,56 litro per capita entre 1995 e 2006, crescimento de quatro vezes em dez anos. É o que diz Andréa Pittelli Boiago Gollucke, professora e pesquisadora da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) e engenheira de alimentos pela Unicamp, onde apresentou tese de doutorado no Departamento de Alimentos e Nutrição, orientada pela professora Débora de Queiroz Tavares, que estuda a presença e o perfil de polifenóis no suco de uva produzido no Brasil.Inicialmente, Andréa esclarece que cerca de 90% da uva destinada à produção de suco é transformada no concentrado de alto teor de sólidos solúveis por uma única indústria na serra gaúcha, que depois será reconstituído pelas empresas que o destinam ao público consumidor. O suco concentrado estudado não está disponível ao consumo nesta forma, mas é o principal ingrediente dos produtos conhecidos como “néctar de uva” ou “suco concentrado de uva”.Os 10% da uva restante são processadas por empresas que produzem o suco diretamente para o consumidor, sem o processamento intermediário de concentração. Estes são comercializados com a denominação de “suco de uva integral”. Ela se propôs a avaliar a presença de polifenóis e a atividade antioxidante in vitro no suco de uva produzido no Brasil nessas duas situações, em todas as etapas dos processos, e considerando ainda dez meses de armazenamento nas condições usualmente utilizadas.Além disso, preocupou-se em determinar, nas várias etapas, os teores de dois grupos de polifenóis específicos, as catequinas e as epicatequinas, porque referidos na literatura como de maior poder de absorção pelo organismo. Em colaboração com o Laboratório Thomson do Instituto de Química da Unicamp utilizou-se a técnica de espectrometria de massas com ionização por eletrospray (ESI-MS) para determinar a evolução de compostos fenólicos em cada etapa do processamento do suco concentrado e durante o armazenamento. Realizou também avaliação sensorial do produto bimestralmente por oito meses a fim de verificar alteração na qualidade.Diferentemente das pesquisas relatadas, ela explica que o diferencial do seu trabalho está no fato de determinar a evolução dos polifenóis em todas as fases do processo, o que considera fundamental na detecção de eventuais modificações que possam ocorrer durante o processamento e o armazenamento, pois se sabe que os polifenóis são sensíveis às modificações térmicas.Andréa considera os resultados altamente auspiciosos e conclui que os sucos de uva constituem excelente alimento, com altos teores fenólicos totais e capacidade antioxidante. O processamento e as condições de armazenagem determinaram pouca alteração quantitativa nos fenóis e no estado oxidativo dos sucos concentrados obtidos a partir das variedades Concord e Isabel, sobre os quais se concentraram os estudos.Embora os teores fenólicos totais se mantenham, constata, por outro lado, que os perfis fenólicos sofreram alterações em ambos os casos e são diferentes nos dois cultivares. As concentrações das catequinas e epicatequinas decaíram ao longo do tempo, mas isso não alterou a atividade antioxidante in vitro, pois deram origem a outros polifenóis. O armazenamento refrigerado do concentrado no período de entressafra preservou a qualidade sensorial e a capacidade antioxidante dos sucos. Resta saber se ela se manterá in vivo, e a tese aponta para essa necessidade, diz Andréa.As revelações – O objetivo foi estudar o suco de uva in vitro e eventualmente compará-lo com o vinho. Em relação à variedade Concord, os valores absolutos dos teores fenólicos totais e a atividade antioxidante resultante são altos e comparáveis aos do vinho tinto, o que responde a uma das indagações a que o trabalho se propunha. O suco obtido da variedade Isabel apresentou valores um pouco inferiores, mas mesmo assim comparáveis aos do chá verde, considerado um alimento antioxidante importante.Em geral, o suco comercializado no Brasil é um “blend” das variedades Concord e Isabel. Sensorialmente, os sucos destas duas variedades apresentam diferenças marcantes e complementares, como revelou o estudo de Andréa. No suco da variedade Concord predomina o gosto amargo e a cor marcante; na Isabel, sobressai-se a doçura e o sabor característico de suco de uva.A variedade da uva utilizada não é especificada nas embalagens dos sucos comercializados, e Andréa considera que a conscientização do consumidor é que levará ao aperfeiçoamento e detalhamento das informações que ele deve receber em relação ao produto que adquire.Efeitos – Andréa detectou, ao final da obtenção do concentrado a partir da variedade Concord, a presença de quantidade importante de um poderoso anticancerígeno pela primeira vez identificado durante o processamento de suco de uva, o piceatanol glicosídeo, substância bastante estudada por suas propriedades farmacológicas e de reconhecida capacidade anticancerígena. Seu efeito é considerado superior ao resveratrol, mais conhecido e utilizado. Ela conclui que o processo térmico empregado na concentração, além de não alterar o poder antioxidante, promove a conversão de uma substância importante, que não se degrada na restauração do suco.Entusiasmada com o trabalho desenvolvido, a pesquisadora afirma: “Temos um produto muito interessante em termos de manutenção de saúde. Em trabalho também orientado pela professora Débora de Queiroz Tavares, minha colega de pesquisa Jane Cristina de Souza constatou in vivo que o suco de uva oferece proteção às células e conseqüentemente aos órgãos. È um produto disponível e dentre os mais consumidos derivados de frutas cujo processamento ocorre na presença de cascas e a sementes, que detêm, neste caso, substâncias valiosas”.Ela já esta recebendo as amostras da nova safra e continuará as pesquisas considerando agora produtos oriundos do começo, meio e fim da colheita de três variedades de uvas diferentes para compará-los. Vai analisar também cascas e sementes resultantes do processo de extração, resíduo hoje descartado, para determinar que substâncias delas provêm.Depois de cinco anos de estudos Andréa se sente autorizada a afirmar que “os consumidores deveriam se mobilizar para pedir que seja disponibilizado no mercado o suco de uva concentrado reconstituído, mas sem açúcar. No suco comercializado na forma de “néctar” consome-se muita água com açúcar. Não há necessidade de açúcar, pois o suco da uva é naturalmente doce. A adição de açúcar e água deveria ficar a critério do consumidor. Melhor seria ainda se o consumidor pudesse comprar o próprio concentrado, que não exige nenhum conservante, e que poderia ser diluído e até adoçado ao seu gosto”.


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Espinheira santa

Conhecida popularmente como espinho-de-deus, salva-vidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa e espinheira-divina, a espinheira-santa produz frutos pequenos e vermelhos, que proporcionam o cultivo da planta com excelentes resultados.Suas folhas, frescas ou secas, são utilizadas no preparo de infusões para uso interno e externo. O efeito cicatrizante também pode ser observado com maior atenção no tratamento de problemas da pele.
Chá de espinheira-santa (Ingredientes):Folhas de espinheira-santal/21itro de águaModo de fazer:a Leve ao fogo a água e as folhas de espinheira-santa.b)Deixe levantar fervura e desligue.c)Abafe e aguarde 3 minutos. Coe e tome em seguida.


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