quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sucupira

Um antibiótico que vem dos cerrados

A sucupira, conhecida cientificamente pelo nome de Pterodon emarginatus, é uma arvore de grande porte que pode atingir facilmente os 10 metros de altura. É muito encontrada na vegetação típica do cerrado que engloba as regiões de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Seu tronco é liso de coloração amarelo bem claro, ereto e às vezes pode atingir até 50 cm de diâmetro. Sua madeira é bastante resistente, sendo muito utilizada na construção civil e para diversos fins na área agrícola. Suas flores, de coloração rósea bem clara, às vezes se tornando até levemente brancas, são encontradas no período de seca que vai dos meses de junho a agosto. Suas raízes podem apresentar um engrossamento denominado “batata de sucupira”, no qual armazena nutrientes e água para períodos de escassez. Seus frutos, a parte de maior interesse para nós, medem cerca de 5 a 6 cm de comprimento por uns 3 a 4 cm de largura, de forma-to ovóide, apresentando nas laterais uma margem fibrosa e ao centro, onde arma-zena a semente, uma rede de veios cheios de um óleo bem resinoso. Este óleo é o que mais procuramos, devido a suas qualidades terapêuticas.

Os frutos são co-letados no mesmo período da florada, ou seja, nos meses de junho a agosto. Nes-ta época as folhas caem e as árvores ficam somente com seus frutos e flores, constituindo um espetáculo muito bonito de se ver. Podem-se coletar os frutos no chão ou com cuidado para não danificar as flores, vão-se coletando diretamente os aderidos na árvore mãe. Estes frutos podem ser armazenados durante vários anos sem perder suas qualidades medicinais.

Para prepararmos mudas desta árvore deve-se cortar este envoltório com uma tesoura de poda e retirar a semente do seu interior. Passa-se a semente levemen-te por uma lixa para quebrar a dormência e planta-se em um saquinho ou tubete. Em alguns meses a mudinha já começa a se formar. Demoram alguns anos para levar ao campo definitivo.
Mas afinal de contas para que podemos utilizar a sucupira? Bem, a população já utiliza a planta há muito tempo.

A casca de seus galhos emprega-se para reuma-tismo, com resultados fantásticos. O seu fruto também possui esta qualidade, o que evitaria danificar o tronco da planta. Para dores musculares, torções, artrite e até mesmo artrose pode ser usada com muita eficácia, apresentando uma ação antiinflamatória e analgésica. Também possui uma ação antibiótica excelente para casos de infecção de garganta. Hoje em dia as pessoas estão totalmente desam-paradas no trato de sua saúde, chegando a ponto de tomar antibióticos e antiin-flamatórios fortíssimos para uma simples dor de garganta e poderiam obter o mesmo resultado ou às vezes até resultados melhores com uma simples sucupira.

Basta preparar uma tintura de seus frutos e tomar umas 20 gotas umas 3 a 5 ve-zes ao dia, dependendo do caso, para em questão de 1 a 2 dias se livrarem das piores infecções de garganta. A população sempre utilizou esta planta com grande sucesso e agora vemos pessoas doentes, com dores pelo corpo, com infecções na garganta sentadas ao lado de uma sucupira sem aproveitar seus recursos. Quando é que vamos acordar e nos voltar novamente para este grande tesouro que temos à nossa inteira disposição? Quando é que vamos retirar as vendas de nossos olhos?




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Saúde da mulher

Redução de 40% das ondas de calor ocorre mesmo com o consumo de pães sem fitoestrógenos .A ingestão de pães comuns, feitos com farinha de trigo, resultou em redução semelhante à atingida por mulheres que ingeriram pão de linhaça, semente que contém substância parecida com o hormônio estrogênio - cujas concentrações caem na menopausa 


O produto foi escolhido por fazer parte do hábito alimentar dos brasileiros e por ser mais aceitável pelas mulheres. "Não adiantava colocar linhaça num alimento pouco consumido, ou que ficasse muito pesado. Elas achariam calórico demais e não comeriam"

Testes realizados com 38 mulheres na pós-menopausa mostraram que tanto o consumo de pães feitos com farinha de linhaça, rica no fitoestrógeno lignana, quanto o consumo de pães comuns reduziram significamente as ondas de calor, um dos sintomas da menopausa que mais afeta a qualidade de vida.

Os fitoestrógenos, principalmente a isoflavona presente na soja, vêm sendo prometidos como capazes de reduzir esse sintoma, pois possuem uma estrutura semelhante à do hormônio estrogênio, cujas concentrações caem quando ocorre a menopausa. Entretanto, "os resultados ainda não são conclusivos", afirma a engenheira de alimentos Renée Simbalista.

Em seu doutorado, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Renée avaliou os efeitos do consumo de farinha de linhaça sobre os sintomas climatéricos de mulheres na pós-menopausa. Apesar de ter conseguido reduzir em 40% a ocorrência desse sintoma menopausal, a pesquisadora mostrou que não há diferenças significativas entre o resultado com pão de linhaça e "pão-placebo", ou seja, feito apenas com farinha de trigo, sem fitoestrógenos na sua composição.

"Alguns estudos com a isoflavona não utilizaram grupo placebo", aponta a engenheira de alimentos. "Esse trabalho confirma a importância de estudos controlados com placebo para se verificar os efeitos de outros tratamentos sobre sintomas da menopausa".

Linhaça no pão A hipótese de que a dieta rica em fitoestrógenos poderia aliviar sintomas climatéricos (como as ondas de calor) surgiu do fato das "mulheres orientais, que possuem uma dieta rica em isoflavonas e lignanas, apresentarem menos queixas nesta fase da vida", explica Renée.

Para verificar esse efeito com o consumo dos fitoestrógenos presentes na linhaça, a pesquisadora realizou testes em pacientes da Casa do Climatério, da Fundação Zerbini, e em funcionárias do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, num total de 38 mulheres: 20 compuseram o grupo de testes, que consumiu pão com linhaça em sua composição e 18 formaram o grupo controle, que consumiu pão placebo, produzido com farinha de trigo e dotado de sabor e aparência semelhantes ao de linhaça.

O produto foi escolhido por fazer parte do hábito alimentar dos brasileiros e por ser mais aceitável pelas mulheres. "Não adiantava colocar linhaça num alimento pouco consumido, ou que ficasse muito pesado. Elas achariam calórico demais e não comeriam", explica a pesquisadora. "A idéia era que o produto fosse funcional, por isso adicionei uma quantidade de farinha de linhaça que garantisse um pão saboroso". Cada porção de pão (composta de duas fatias) a ser consumida diariamente pelo grupo de testes continha 25 gramas de linhaça e 46 miligramas de lignanas vegetais.

Para quantificar as ondas de calor, as pacientes foram orientadas a preencher um diário com o registro de cada ocorrência. Esses dados foram usados para compor uma média mensal de ondas. Ao final de 3 meses de tratamento com os pães, Renée detectou uma redução significativa sobre esse sintoma: a média de ondas por dia caiu de 8,5 para 4,5. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre a melhora alcançada no grupo de teses e no grupo placebo.

"Esta melhora pode estar em parte relacionada a uma diminuição na disposição em marcar corretamente os sintomas no diário com o passar do tempo", pondera a pesquisadora. "No entanto, as pacientes demonstraram total interesse durante o período de intervenção, não havendo desistências, o que pode ser indicativo de uma melhora real dos sintomas".






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Qual a diferença entre farinha de linhaça dourada e escura?


Ambas as farinhas são tostadas e possuem aproximadamente a mesma composição. A linhaça dourada é mais adaptada ao clima frio enquanto a linhaça escura se desenvolve em climas mais quentes. Isso explica a diferença de preço entre elas. No Brasil, a cultura convencional é da linhaça marrom, pela adaptação do clima, solo e às técnicas de manuseio. A linhaça dourada, apesar de já estar sendo cultivada no Brasil, ela tem origem no hemisfério norte.

A única diferença entre elas está no sabor, o sabor da dourada é mais suave do que o da marrom. Desta forma, você poderá escolher qualquer uma das duas, ficará a critério de seu bolso e gosto.

“Lenda” das sementes marrons

Em abundância no Brasil, as sementes de cor marrom já foram acusadas de maior toxicidade e menor funcionalidade nutricional. Isso ocorre talvez por serem menos estudadas que as douradas, variedade que é consumida e pesquisada há mais tempo pelos maiores produtores mundiais do hemisfério norte.
Então, é importante acabar com essa “lenda”: a linhaça marrom e dourada são praticamente idênticas nas suas propriedades nutricionais e terapêuticas, com discreta
vantagem para a variedade marrom quanto ao teor de ômega-3.
As diferenças entre ambas são mínimas e geralmente são resultantes de diferentes condições de cultivo. A cor da casca da semente é determinada somente pela quantidade de pigmentação que ela contém, e que pode ser modificada através de
práticas normais de cultivo.

Como consumir?

Melhor que consumir as cápsulas de óleo isolado de linhaça, é consumir a semente deixada de molho e triturada na hora, a semente germinada ou seu broto, pois os seus nutrientes juntos são mais poderosos que suas frações isoladas.



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gestação humana

Esse video me emocionou muito,me fez voltar muitos anos atrás e lembrei-me de minha gravides ,por isso resolvi publicar.Espero que esse video seja bastante instrutivo para novas gestantes.


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Gestação

Sua gestação semana a semana

Por dra. Zsuzsanna Jármy-Di Bella*


Você está grávida? Comemore! E acompanhe, aqui, a evolução de seu bebê do início até o final da gestação. 

Acompanhar o desenvolvimento do bebê durante os nove longos meses de gestação é maravilhoso. Nenhuma invenção do ser humano, por mais completa e evoluída que seja, chega aos pés da magia que é o encontro de duas células num ambiente propício a formar um novo ser completinho, pronto para chorar e mamar... 

Os médicos obstetras consideram a primeira semana da gestação aquela que inicia o ciclo menstrual que resulta na gravidez, ou seja, o primeiro dia da última menstruação. 

A fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide que formará o embrião) ocorre somente no fim da segunda semana do ciclo, na maioria das vezes. 

A implantação (quando embrião "gruda" no útero) ocorre no fim da terceira semana, quando pode ocorrer uma pequena perda sanguínea que não prejudica a gravidez. 

Na quarta semana inicia-se a formação propriamente dita do embrião. 

5ª semana 
A futura mãe percebe que a menstruação está atrasada há aproximadamente 5 dias. O sistema circulatório do embrião, juntamente com o coração, começa a ser formado. Além disso, os primórdios do sistema nervoso central também já existem com o fechamento do tubo neural. 


6ª semana 
Brotos dos membros superiores e inferiores estão se formando. O embrião mede aproximadamente 4 mm. 


7ª semana 
O embrião chega a medir 8 mm. A face primitiva está em desenvolvimento. 


8ª semana 
O embrião chega a medir 13mm de comprimento. Os dedos já são visíveis, bem como as orelhas. Inicia-se o desenvolvimento dentário. 

9ª semana 
Nesse período ele já se mexe bastante dentro do útero, porém a mãe ainda não percebe. A genitália externa é definida, ou seja o sexo já está estabelecido. O comprimento chega a 18mm.


10ª semana 
Os primórdios de todas as estruturas essenciais externas e internas já existem. O embrião chega a 30mm de comprimento. Entre 10 e 14 semanas pode-se, através da ultra-sonografia, medir a translucência nucal que, quando normal, afasta em 85% a chance da criança nascer com Síndrome de Down. 


11ª semana 
O embrião chega a medir 50mm. Na ultra-sonografia já se pode observar o estômago, a bexiga e massa encefálica, além do esboço da coluna vertebral. 


12ª semana 
O embrião torna-se um feto, ou seja, suas características físicas assemelham-se à de um adulto. A face tem aspecto humano. Ele chega a medir 61mm. A placenta torna-se o órgão responsável pela nutrição fetal. As unhas dos dedos das mãos e dos pés começam a se formar. 

13ª semana 
Inicia-se o segundo trimestre da gestação. A "barriguinha" da gestante começa a apontar, pois o útero já ocupa a parte superior da pelve. O sistema tegumentar que forma a pele já está se desenvolvendo




14ª semana 
A possibilidade de o médico obstetra escutar os batimentos cardíacos fetais com um aparelho chamado sonar já é bem alta: depende da quantidade de tecido adiposo da paciente e da posição fetal. 


15ª semana 
O sexo fetal já pode ser definido pelo exame de ultra-som. Isso depende principalmente da posição fetal, além do equipamento utilizado e do profissional que realiza o exame. Existem casos em que não se consegue diagnosticar o sexo fetal até o fim da gestação pelo ultra-som, outros em que há grande facilidade em se identificar a genitália. 


16ª semana 
O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A ossificação do esqueleto fetal progride rapidamente nesse período. 


17ª semana 
A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la. 


18ª semana 
Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal. 


19ª semana 
Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido. 


20ª semana 
A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as movimentações fetais. As primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas. Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas. 


21ª semana 
O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação. 


22ª semana 
Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos. 



22ª semana 
Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos. 

23ª semana 
O feto mexe bastante nessa fase gestacional, podendo dar cambalhotas, virar de um lado para o outro e inclusive dormir no útero materno.



24ª semana 
O comprimento céfalo-nádegas é em torno de 21cm, e o peso em torno de 650g. 

25ª semana As medidas do feto tornam-se mais proporcionais a partir dessa fase. 

26ª semana 
A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da gestação que se caracteriza pelo ganho de peso fetal, além do amadurecimento de seus órgãos. 


27ª semana 
A pele encontra-se enrugada devido à escassez de gordura subcutânea. Os olhos começam a abrir. O feto tem aparência magra. 


28ª semana 
O peso fetal está em torno de 1kg. 


29ª semana 
A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele enrugada desaparece. O sistema nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos respiratórios intra-uterinos. 


30ª semana 
Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais deslocamento da mesma. Normalmente após esse período o feto já fica na posição correta, que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado. 


31ª semana 
Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo humano) já se formaram, indicando que o amadurecimento ósseo está adequado. 


32ª semana 
As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente nessa fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer" por curtos períodos de tempo e não rítmicos. 


33ª semana 
A partir dessa semana é interessante que a gestante vá preparando os últimos detalhes do enxoval do bebê, que conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar lá. 


34ª semana 
O peso fetal está em torno de 2kg. 


35ª semana 
A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos. 


36ª semana 
A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua 
vitalidade. 


37ª semana 
Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse período o feto freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno de 200-250g/semana. 


38ª semana 
As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma eventual perda de líquido. 


39ª semana 
No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já apresentam dilatação do colo uterino. 


40ª semana 
O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40 semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o bem estar materno e fetal.


*A dra. Zsuzsanna Jármy-Di Bella é ginecologista e obstetra com especialização em ultra-sonografia e uroginecologia. Mestre em ginecologia. 



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